3 curiosidades sobre SSDs

Por mais de 40 anos, os discos rígidos têm desempenhado um papel importante na computação. E enquanto nesse mesmo período, os computadores evoluíram para se tornarem mais rápidos, eficientes e compactos, essas unidades permaneceram relativamente inalteradas. Elas ainda são essencialmente um dispositivo mecânico com pratos giratórios e um braço articulado com cabeças de leitura e gravação.

No entanto, nos últimos anos, os SSDs tornaram-se uma alternativa viável aos HDs. E são muitas as pessoas que têm dúvidas e ainda não conhecem muito bem esse tipo de memória. 

Conheça então, a partir de agora, 3 curiosidades dos SSDs: 

1- Não há necessidade de desfragmentar um SSD

A desfragmentação é uma prática comum realizada regularmente em HDs para melhorar a velocidade de acesso ao disco. Portanto, não é surpresa que os usuários queiram saber se os SSDs devem ser desfragmentados da mesma forma.

Em suma, a desfragmentação só deve ser realizada em HDs. Essa prática foi realizada regularmente para evitar a fragmentação de dados que degradaria o desempenho da unidade.

À medida que os dados em um disco rígido se tornam mais dispersos, o desempenho diminui ao ter que mover muito mais as cabeças para procurar os blocos de dados. Isso, mais o tempo necessário para o bloco de dados correto girar, diminui o desempenho.

Como os SSDs não têm partes móveis e os seus dados podem ser acessados ​​da mesma forma que a RAM e com pouco atraso – não há absolutamente nenhuma necessidade de desfragmentá-lo. Na verdade, se eles forem desfragmentados regularmente, encurtará sua vida útil movendo dados desnecessariamente.

2- SSDs duram muuuito mais do que você imagina

Ainda há pessoas que não estão dispostas a escolhê-los em vez de unidades de disco rígido (HDs) mais familiares. Isso porque existem vários mitos em torno dos SSDs e um em particular é o mais conhecido: o de que eles não são duráveis. 

Há quase 10 anos o site americano TechReport fez um teste com SSDs com um só objetivo: descobrir a resistência de um SSD, o quanto ele seria capaz de gravar antes de parar de funcionar.

Embora seja verdade que os SSDs podem lidar apenas com um número finito de gravações, existem vários outros fatores em jogo para decidir até que ponto a vida útil de um SSD será estendida. 

As memórias testadas foram capazes de gravar mais de 2 petabytes de dados! Dependendo do ritmo de uso, pode-se levar até mil anos para atingir esse total.

3- Velocidade: rumo à fronteira final

O que torna os SSDs uma escolha cada vez mais popular é sua velocidade. Em geral, eles superam os HDs porque usam circuitos elétricos e não têm partes móveis físicas. Isso leva a tempos de espera mais curtos na inicialização e menos atrasos ao abrir softwares ou realizar tarefas pesadas. 

Essas velocidades mais rápidas levam a benefícios de desempenho em várias áreas, como ao fazer login e aguardar a inicialização ou ao executar sistemas com uso intenso de armazenamento, como copiar um arquivo grande. Com um HD, o desempenho diminui significativamente, enquanto um SSD pode continuar trabalhando em outras tarefas.

A velocidade também é influenciada pela interface usada em um SSD vs. HDD que se conecta ao resto do sistema do computador ao transferir dados para frente e para trás. Você já deve ter ouvido falar das interfaces SATA e PCI Express (PCIe). 

SATA é uma tecnologia legada mais antiga e lenta, enquanto o PCIe é mais nova e rápida. Os SSDs com interfaces PCIe normalmente são muito mais rápidos do que os HDDs com SATA porque o PCIe contém mais canais para transferir dados. Pense nisso como o número de carros que podem percorrer uma estrada rural em comparação com uma rodovia de quatro pistas.

Se você quer ter mais velocidade, robustez e segurança, usar SSDs é a escolha mais inteligente!